ChatGPT não aumenta ‘trapaça’ em escolas, revela estudo feito pela Stanford

ChatGPT não aumenta ‘trapaça’ em escolas, revela estudo feito pela Stanford

Defensores da tecnologia previram uma revolução educacional, enquanto críticos alertaram sobre trapaça generalizada e desinformação

No final do ano passado, a introdução do chatbot de inteligência artificial (IA) ChatGPT levantou preocupações sobre trapaça em testes entre estudantes americanos do ensino médio e universidades. Algumas escolas públicas, como as de Los Angeles, Seattle e Nova York, bloquearam o acesso ao ChatGPT para evitar plágio. 

No entanto, uma pesquisa da Universidade Stanford contradiz o pânico, indicando que a popularização de chatbots de IA não aumentou as taxas de trapaça nas escolas secundárias. Desenvolvido pela OpenAI, o ChatGPT capturou a atenção do público com sua capacidade de gerar redações e e-mails de maneira natural. 

Defensores da tecnologia previram uma revolução educacional, enquanto críticos alertaram sobre trapaça generalizada e desinformação. A pesquisa de Stanford e um relatório do Pew Research Center desafiam a ideia de que os chatbots de IA estão transformando as escolas públicas.

O Pew Research Center descobriu que muitos adolescentes têm pouco conhecimento sobre o ChatGPT, e a maioria nunca o utilizou para trabalhos escolares. Entre os adolescentes pesquisados, cerca de um terço afirmou não ter ouvido nada sobre o chatbot, enquanto apenas 13% admitiram usá-lo para ajudar em tarefas escolares. As respostas variaram de acordo com raça e renda familiar, sugerindo que o ChatGPT ainda não se tornou um fenômeno disruptivo nas escolas, como previam defensores e críticos.

Em suma, de acordo com o Estadão, a pesquisa indica que o impacto do ChatGPT nas práticas escolares foi limitado até o momento, desmentindo as preocupações iniciais sobre trapaça generalizada e desinformação nas instituições de ensino.