Saiba tudo sobre o metaverso

Saiba tudo sobre o metaverso

Saiba qual é o objetivo do metaverso e como ele pode transformar a nossa experiência nos ambientes digitais.

O termo metaverso tem se tornado cada vez mais conhecido e pode trazer dúvidas sobre suas possibilidades de uso, como esse recurso tecnológico funcionará e, principalmente, o que falta para ele se tornar acessível à população e de que maneira a tecnologia pode fazer parte da vida de pessoas e empresas.

O assunto não é novo, já que o termo metaverso surgiu décadas atrás, e também existem exemplos de aplicação dessa tecnologia ao longo dos anos 2000. Porém, nos últimos anos diversas empresas criaram iniciativas relacionadas com a implementação do metaverso para que ele seja uma realidade disponível para mais pessoas.

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Essa possibilidade fica mais próxima conforme outras tecnologias também são desenvolvidas e aprimoradas, o que permite levar o metaverso para diferentes esferas. Ao mesmo tempo, é importante entender os atuais desafios para a adoção desse recurso, que ainda enfrenta problemas na sua implementação.

Saiba tudo sobre o metaverso, qual é o objetivo desse universo digital, desafios para a ampliação da tecnologia no mundo e como ele tem relação com outros campos tecnológicos.

O que é metaverso?

O metaverso é a ideia de um universo digital que pode ser acessado por meio de dispositivos digitais. Nesse espaço virtual, a experiência das pessoas seria próxima da realidade, mas tudo aconteceria nesse universo paralelo que só existe eletronicamente e que permite o convívio social, compras, experiências de entretenimento e muito mais.

No metaverso, é possível criar representações de cada pessoa, também chamadas de avatares, com elas torna-se possível ter uma vida digital que será vivenciada pelos usuários através de óculos de realidade virtual ou aumentada, vídeos imersivos e diversos outros dispositivos que transformam a realidade virtual em sensações reais.

Imagine o ambiente de redes sociais, nos quais podemos consumir conteúdo, fazer publicações, realizar compras, acessar mapas com visão 360º e muito mais. Tudo isso ocorre em um ambiente digital e o acesso acontece por celulares, tablets e computadores, por exemplo.

Dica: Algoritmos e redes sociais: entenda essa relação

No caso do metaverso, as interações são ainda mais próximas da realidade, só que dentro do universo digital. Isso porque será possível criar o seu avatar e fazê-lo circular em ambientes virtuais, interagir com outros avatares ou mesmo realizar compras, como se estivesse em uma loja física, por exemplo.

E para fazer isso, em vez de usar o teclado do computador ou celular, será possível utilizar óculos virtuais, fones de ouvido, microfones e, futuramente, até mesmo dispositivos que permitem experimentar o tato a partir do que acontece no metaverso. Com esses dispositivos, o usuário poderá mergulhar no ambiente virtual em espaços criados no universo digital.

Qual é a origem do termo?

O termo metaverso remonta aos anos 1990, quando o livro de ficção científica “Snow Crash” foi publicado. A obra conta a história de entregador de pizzas que, em um ambiente virtual, é um hacker. Anos depois, o livro “Ready Player One”, de 2011, também abordou o uso de realidades virtuais de maneira paralela à vida real.

O prefixo “meta”, em grego, significa “além”, o que dá ao metaverso a ideia de um “além do universo”, ou seja, um mundo que transcende os limites da realidade física e que acontece de maneira totalmente virtual.

Como será?

Já existem iniciativas relacionadas ao metaverso, principalmente em jogos online, mas a tecnologia pode ir muito além de jogos, já que ela pode ser voltada para:

  • Compras online;
  • Shows de música;
  • Reuniões de trabalho;
  • Encontro com amigos;
  • Atividades esportivas;
  • Passeios, entre outras.

O metaverso funcionaria como um universo totalmente digital em que as pessoas ingressam por dispositivos eletrônicos e, por meio de seus avatares, realizam diversas atividades sociais exclusivamente no ambiente eletrônico. Como citamos, isso já acontece em alguns jogos, mas a tendência é que a tecnologia se desenvolva cada vez mais. Um exemplo é o jogo Roblox, que transmitiu um show do Lil Nas X, Twenty One Pilots e David Guetta.

Além disso, será possível criar locais, produtos e outras experiências que existirão apenas no metaverso, o que poderá ampliar as possibilidades para os usuários e as empresas. A tecnologia permitirá criar uma economia própria, com moedas digitais, que podem ser usadas, por exemplo, para a compra de produtos para a vida virtual dos avatares.

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Exemplos de metaverso

O conceito do metaverso está presente há décadas em iniciativas como o Second Life, jogo de 2003 que cria um ambiente virtual 3D com simulações da vida real, no qual as pessoas podem fazer avatares de si mesmas, construir ambientes, conversar com outros usuários ou mesmo comprar produtos para seus próprios avatares.

Outros jogos, como Minecraft e Fortnite, trouxeram mais complexidade e qualidade de resolução aos seus jogos de maneira a estimular a imersão de jogadores nos games, de forma que é possível conversar com outros jogadores, personalizar avatares, participar de missões, construir espaços e criar recursos virtuais dentro desse universo. Até a rede de supermercados Wallmart já realizou uma demonstração de compra no metaverso.

Atualmente, já existem iniciativas de compras de imóveis virtuais no metaverso. Como conta uma reportagem da BBC, uma empresa adquiriu imóveis em um universo virtual de jogos, sendo que já existem organizações com foco no mercado imobiliário desse mundo digital que movimentam valores com compras de verdade.

Problemas no desenvolvimento do metaverso

O uso em larga escala do metaverso ainda não aconteceu devido a questões como conectividade, já que será necessário um nível de conexão alto para que os gráficos e a alta quantidade de acessos à internet não sobrecarreguem a rede e façam com que a experiência no ambiente digital seja prejudicada, com perda de resolução ou lentidão, por exemplo.

Esse problema pode ser resolvido quando a tecnologia 5G estiver disseminada, já que a quinta geração de internet móvel pode deixar a velocidade de download até 20 vezes mais rápida. Com isso, é mais provável utilizar recursos que exigem muita internet de maneira veloz e sem travamentos.

Além disso, dispositivos como óculos de realidade virtual não são tão acessíveis e populares, o que também inviabiliza uma experiência imersiva no metaverso, que exige visão e audição inserida no ambiente digital e potencializadas pelos óculos virtuais.

Especialistas indicam que os recursos necessários para o metaverso se popularizar, como internet de alta velocidade, óculos virtuais ou mesmo controles manuais integrados a equipamentos eletrônicos, só serão desenvolvidos suficientemente para a imersão no universo digital em um prazo de 10 anos.

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Qual é a relação entre metaverso, blockchain, criptomoedas e NFTs?

O metaverso tem forte relação com outras tecnologias atuais, como blockchain, criptomoedas e NFTs:

  • A tecnologia blockchain é um sistema de alta segurança que permite rastrear informações que circulam pela internet e realizar transações financeiras de maneira exclusivamente digital, por meio de codificações complexas;
  • As criptomoedas são moedas virtuais, como o bitcoin, que podem ser comercializadas com a tecnologia blockchain. Elas são reais, mas não existem na versão física. As criptomoedas podem tanto circular na rede quanto ser convertidas em dinheiro;
  • Por fim, a NFT (non-fungible token) é um token não fungível que confere um certificado digital, garantindo a proteção eletrônica a partir da autenticidade de um bem digital.

No metaverso, será possível usar a tecnologia blockchain para realizar transações financeiras de uma maneira segura e, com isso, evitar fraudes. Essas movimentações podem ser realizadas por meio de criptomoedas, ou seja, recursos que existem de maneira exclusivamente digital. Em uma transação de compra, por exemplo, um determinado item digital pode ser identificado como autêntico por meio da NFT.

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Guia do consumidor

Qual é a diferença entre metaverso, RV e RA?

Apesar de relacionados, é importante saber as diferenças entre o que é o metaverso, a realidade virtual (RV) e a realidade aumentada (RA).

O metaverso é um ambiente totalmente digital, portanto ele só existe e só pode ser acessado eletronicamente. Tudo o que ocorre é exclusivamente digital e, para entrar nesse mundo, é necessário contar com dispositivos eletrônicos.

A realidade virtual é uma ferramenta tecnológica que permite simular situações e estimular sentidos como a audição e, principalmente, a visão, por meio de recursos digitais. Os óculos de realidade virtual, por exemplo, são dispositivos que permitem enxergar itens digitais e ouvir sons.

Já a realidade aumentada mescla a presença de itens digitais com o mundo real. É o que acontece com aplicativos que usam a câmera do smartphone para simular a presença de um item digital em um espaço físico. 

Ao pesquisar o nome de um animal no aplicativo do Google pelo celular, o site de busca pode mostrar o recurso 3D para exibir uma representação em três dimensões do animal no local para o qual você apontar a câmera, por exemplo.

Para ter melhores experiências com o metaverso, é preciso contar com dispositivos e sistemas que permitam o uso de realidade virtual e realidade aumentada, assim a experiência no universo digital se torna ainda mais imersiva.

Como o metaverso vai transformar a internet?

O mercado do metaverso pode, até 2024, chegar a US$ 800 milhões, de acordo com a empresa Bloomberg Intelligence. Os valores são estimados a partir de transações nesse universo, seja na venda de produtos, serviços, imóveis virtuais, obras de arte e uma série de outros itens que só existem no metaverso. Dessa maneira, empresas de tecnologia podem aproveitar diversas oportunidades de negócio.

Além disso, algumas plataformas também estão trabalhando para potencializar o metaverso. O Facebook, por exemplo, alterou seu nome para Meta e é um dos principais nomes no desenvolvimento de soluções voltadas ao universo digital. 

Já a Microsoft planeja utilizar o metaverso para impulsionar soluções em comunicação, o que permite, por exemplo, fazer reuniões entre avatares, em vez de chamadas de vídeo.

A Nvidia criou uma plataforma para artistas e diversos outros profissionais construírem itens para metaversos.

Dessa maneira, o novo ambiente virtual tem potencial para transformar a internet e trazer experiências imersivas em diversos campos, além de gerar transações financeiras.

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Conheça mais sobre a PROTESTE

O metaverso ainda está em fase de desenvolvimento, mas não faltam boas iniciativas para a implementação desse universo virtual que se expande conforme as tecnologias e dispositivos criados e aprimorados ao longo dos anos.

Para aproveitar o melhor que essa tendência tem a oferecer, é essencial entender como ela funciona, quais são as suas possibilidades e como o metaverso depende de outros recursos digitais para estar presente na vida das pessoas. Ficou com alguma dúvida? Veja a live da PROTESTE sobre o metaverso no Instagram.

Levar informações que ajudam nas suas tomadas de decisão é uma das funções da PROTESTE, maior associação de consumidores da América Latina, que produz uma série de conteúdos que abordam uma diversos temas importantes nas áreas de tecnologia, saúde e bem-estar e direitos do consumidor por meio dos respectivos portais: ConectaJá, MinhaSaúde e SeuDireito.

Além disso, a PROTESTE realiza testes comparativos, que avaliam produtos e serviços diversos para compartilhar informações que ajudarão a escolher as ofertas que mais atendem às suas necessidades e, dessa maneira, diminuir as chances de comprar uma mercadoria ou contratar um prestador de serviço que não corresponda aos seus interesses.

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