Por que Japão abandonou o uso de disquetes só agora? Entenda a mudança

Por que Japão abandonou o uso de disquetes só agora? Entenda a mudança

A iniciativa foi impulsionada por Taro Kono, chefe da subdivisão do Gabinete da Agência Digital do Japão

Embora ainda amplamente utilizados para práticas burocráticas, como apresentação de documentos, o governo japonês anunciou a eliminação da exigência de disquetes e CD-ROMs para submissão de documentos oficiais, preferindo métodos digitais mais eficientes.

O Ministério da Economia, Comércio e Indústria (METI) do Japão anunciou a mudança, revogando 34 decretos que exigiam o uso desses meios de armazenamento obsoletos. A decisão, em vigor desde o final de 2023, abrange vários setores, incluindo energia, mineração e fabricação de aeronaves e armas.

A iniciativa foi impulsionada por Taro Kono, chefe da subdivisão do Gabinete da Agência Digital do Japão, que pediu a revisão dos regulamentos que ainda dependiam de meios físicos desatualizados. Cerca de 1.900 decretos governamentais foram identificados como dependentes de comunicações físicas.

A reforma destaca os inconvenientes dos disquetes, incluindo dificuldades na obtenção e atualização de dados, além do risco de perda ou danos das informações devido à natureza física desses suportes.

Os arquivos digitais oferecem criptografia, armazenamento seguro na nuvem e facilidade de compartilhamento, proporcionando uma alternativa mais confiável e moderna em comparação com disquetes e CD-ROMs. As informações são do Época Negócios.