Imagina conversar com quem já morreu? Conheça nova ferramenta online

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China levanta questões éticas e legais sobre o uso de deepfakes para manter a conexão com os mortos

Um novo serviço de imortalidade digital, inicialmente disponível apenas na China, oferece aos usuários a oportunidade de se conectar com entes queridos falecidos por meio de avatares virtuais.

A história de Sun Kai, que mantém conversas regulares com uma réplica de sua mãe falecida há cinco anos, ilustra a crescente popularidade desse tipo de tecnologia. Ele cofundou a Silicon Intelligence, uma empresa de inteligência artificial, para viabilizar o projeto, criando um avatar com base em fotos e áudios da mãe.

Apesar das limitações da tecnologia, como avatares que parecem robóticos, a demanda por imortalidade digital está em ascensão na China. O custo para adquirir esse serviço diminuiu significativamente nos últimos anos, tornando-o mais acessível ao público em geral, com valores que variam de algumas centenas de dólares. No entanto, esses avatares são, essencialmente, deepfakes, o que levanta preocupações éticas e legais sobre seu uso.

O mercado da “ressurreição” não se limita apenas à China. Outra empresa, a Super Brain, oferece videochamadas com avatares de pessoas falecidas, mas com uma reviravolta: quem fala é um ser humano vivo, geralmente contratado pela família para proporcionar momentos de alegria a idosos que desconhecem a morte do parente.

A popularidade desses serviços reflete uma crescente busca por maneiras de se manter conectado com os entes queridos mesmo após sua partida. As informações são do G1.