Brasileiros são campeões em receio de crimes cibernéticos

Brasileiros são campeões em receio de crimes cibernéticos

Pesquisa online mostra que o país está em primeiro lugar quanto à preocupação relativa aos crimes virtuais

Numa pesquisa online realizada com 13 mil pessoas dos 12 países onde está presente, inclusive o Brasil, a Affinion procurou saber sobre a preocupação do consumidor com crimes cibernéticos. Eles são vistos como uma ameaça real e tangível. E o resultado mostrou que os brasileiros são os mais preocupados do mundo em relação aos chamados “ataques digitais”, num total de 87%. Nos Estados Unidos, por exemplo, esse percentual ficou em 75%. Enquanto o geral, entre todos os países pesquisados, está em 61%.

A PROTESTE firmou uma parceria com o Google para a proteção dos seus dados na internet.

Entre os principais países da Europa, como França, Espanha, Itália e o Reino Unido, todos apresentam níveis de preocupação entre 60% e 70%. Já países nórdicos como Suécia e Finlândia, por exemplo, têm níveis bem menores de preocupação (40% e 42% dos entrevistados, respectivamente).

Metodologia da pesquisa sobre crimes cibernéticos

Feita por encomenda pela Maru/edr, o estudo da Affinion foi chamado de “SOS para Crimes Cibernéticos”. E procurou saber:

– O quão preocupadas as pessoas estão com as ameaças online;
– Se elas confiam na sua capacidade de se proteger;
– Se elas acham que as empresas têm um papel a exercer na proteção dos seus clientes contra as ameaças cibernéticas e suas consequências;
– E se, ao fazer isso, as empresas conseguem construir relacionamentos mais sólidos e aumentar a confiança, fidelidade, e engajamento.

Muitos já foram vítimas

A pesquisa identificou também que muitos entrevistados já foram vítimas de algum crime cibernético. Ou, pelo menos, conhecem alguém que já foi. Em média, um terço (33%) dos entrevistados já foi direta ou indiretamente afetado por roubo de identidade. No Brasil, esse percentual chega a 46%, atrás apenas de Estados Unidos (49%) e Turquia (47%).

Falta de conhecimento sobre segurança digital

Mas apesar dos altos níveis de preocupação e conscientização, há uma lacuna no que se refere à identificação dos riscos e ameaças. De acordo com a pesquisa, 33% dos entrevistados não sabem que é perigoso o uso da mesma senha em várias contas. Além disso, mais da metade (54%) não têm claro ou não sabem que “https://” significa um site de internet seguro.

Mesmo assim, a maioria dos entrevistados já implementou alguma forma de segurança tecnológica. Segundo o estudo, 69% têm acesso a proteção de softwares. E 58% têm acesso a um firewall.

Oportunidades para as marcas

De acordo com Cesar Medeiros, Country Manager Brazil da Affinion, a proteção digital para o consumidor é uma excelente oportunidade para as marcas. Uma vez que 64% das pessoas ouvidas na pesquisa dizem que teriam uma impressão mais positiva da empresa que os apoiasse na solução de um crime cibernético.

“Crimes cibernéticos não causam apenas prejuízos financeiros. Podem afetar a integridade, a segurança pessoal, a reputação, a avaliação de crédito e até mesmo as perspectivas de emprego. Por isso, as empresas precisam entender que a relação com o consumidor não pode se resumir na compra e venda de um produto ou serviço. A proteção digital para o consumidor deixou de ser um item opcional. Ou seja, uma situação de crise online também pode significar confiança do consumidor em longo prazo”, revela Medeiros.

Clique aqui para baixar o estudo completo da Affinion.

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