Disney +: confira a avaliação da PROTESTE
O início de operações do streaming Disney+ chegou para dividir espaço com outros serviços, mas apostando na exclusividade dos conteúdos.
Em 17 de novembro, a Disney+ chegou ao Brasil. Com parcerias fortes, como a Globo e a Globo Play, esse mais novo streaming promete bastante conteúdo novo no futuro e franquias bastante fortes. Na avaliação de Thiago Porto, especialista da PROTESTE, todos devem ser impactados pelo poderoso marketing da Disney e de seus parceiros.
“Para se ter ideia do marketing da empresa, no primeiro dia de operações do serviço, observei informações na Apple Store, na plataforma de meu banco digital e na página principal do Mercado Pago – que oferece alguns benefícios para assinar o serviço com mais economia, dependendo da pontuação do usuário”, diz Thiago.
O app já está disponível nas lojas dos sistemas Tizen, Android TV e WebOs para as televisões, além do Android e iOS para celulares. “O aplicativo tem um design bastante limpo, iniciando com os cinco maiores temas do app, que são as marcas Disney, Pixar, Marvel, Star Wars e National Geographic”, observa Thiago.
Design simples e fácil de usar
Assim como em outras plataformas, logo abaixo das marcas começam algumas seleções como “filmes em destaque”, “recomendado para você”, “sucessos de bilheteria”, entre outros. “O interessante é que o design é muito parecido entre as plataformas e é bastante simples e fácil de usar”, comenta o especialista. Porém, segundo ele, alguns nomes fortes que serão lançados nos meses seguintes poderiam estar mais fáceis de visualizar na página principal. “Isso também daria a sensação de atualização do catálogo, mas só foi possível identificar digitando o nome do filme na busca, por exemplo”, acrescenta.
A plataforma já inicia com bastante conteúdo, principalmente por ter um catálogo antigo extenso de filmes da Disney. A maioria deles possui legenda e dublagem em português, deixando a Disney+ bastante regionalizada. Conteúdos como “Black is King”, da Beyoncé, e as duas temporadas de “The Mandalorian” fazem parte do acervo bastante grande de conteúdos, embora muitos sejam antigos. Na Marvel, todos os filmes estão presentes, até os da antiga antiga FOX, como o X-Men O Filme.
Vale lembrar que a Disney optou pela estratégia de lançar o filme liveaction de Mulan na Disney+, cujo lançamento está programado para dia 4 de dezembro.
Novidades
“A Disney+ já vem como padrão liberado o conteúdo 4K UHD, diferentemente da Netflix, que possui planos distintos para quem deseja acessar essa qualidade. O app dá a sensação de ser bastante estruturado, como se já estivesse há muito tempo no mercado. Até o download do acervo para ser visto off-line já veio nessa primeira versão para celular”, afirma Thiago. “Não foi possível identificar bugs nem atrasos nos três sistemas ( iOS, Android TV e Tizen) em que foram feitos nesse review”, destaca.
Outra novidade, segundo o especialista, é a opção groupwatch, que permite que sete pessoas assistam, ao mesmo tempo, um mesmo conteúdo, além de interagir usando ícones. No entanto, no teste inicial, ocorreram algumas dificuldades, como instabilidade e alguns segundos de diferença na transmissão, o que prejudicou a sincronização.
“A indicação é que se o consumidor é aficionado pelo conteúdo já existente, pode contratar o serviço agora, que terá bastante conteúdo para rever ou, caso tenha perdido, para conhecer”, diz Thiago. “Porém, caso o consumidor esteja esperando por conteúdos novos, Black is King, Sociedade secreta dos Segundos Filhos Reais, The Mandalorian e mais alguns pequenos conteúdos, embora tenham qualidade, podem não ser suficientes”, aponta, mencionando que neste caso, o melhor é esperar para investir.
O valor do Disney+ é R$27,90 por mês ou R$279,90 anual, valor promocional até dezembro.