Realme confirma início das operações no Brasil
A empresa chinesa que oferece smartphones com bom custo-benefício confirmou sua chegada ao Brasil; a intenção é disputar o mercado com Samsung, Motorola e LG.
Os rumores sobre a entrada no Brasil da empresa chinesa Realme, uma subsidiária da Oppo, conhecida internacionalmente, foram confirmados. Além de anunciar vagas de trabalho em redes sociais e no LinkedIn para vagas baseadas em São Paulo, alguns modelos de aparelhos da marca foram submetidos à homologação junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), uma exigência para que sejam comercializados em território nacional. A intenção da empresa é começar a vender os aparelhos em dezembro deste ano.
“Essa empresa é bastante famosa no exterior, por oferecer bons smartphones por um preço em conta. Sua chegada ao Brasil pode ser um marco, pois atualmente temos uma gama de celulares muito caros de entrada e intermediários, e isso é bastante ruim para o mercado de smartphones baratos”, afirma Thiago Porto, especialista da PROTESTE.
O objetivo da empresa é disputar o mercado com outras marcas, como Samsung, Motorola e LG, oferecendo aparelhos com a mesma tecnologia e custos menores. Para Thiago, a entrada da Realme no Brasil pode motivar as concorrentes a diminuírem os valores de seus aparelhos do segmento de entrada e intermediários, o que representa um benefício para o consumidor.
Smartphones com menor custo
Embora os preços dos smartphones da marca não tenham sido ainda divulgados, a Realme tem esse perfil no restante do mundo. No Brasil, entretanto, é possível que os valores praticados não sejam tão vantajosos, uma vez que o real está bastante desvalorizado em relação ao dólar.
Além do mercado asiático, a Realme expandiu suas vendas para a Europa, em meados de 2019. Hoje seus smartphones são vendidos em 27 países, incluindo China, Índia, Rússia e Austrália.
Em junho deste ano, a empresa informou ter alcançado 35 milhões de clientes globais. No primeiro trimestre, ela estava na sétima posição do ranking de vendas globais de smartphones da consultoria Counterpoint. No período, a fabricante registrou 7,2 milhões de unidades vendidas, um avanço de 11% sobre o primeiro trimestre de 2019.
