Linhas pós-pagas em alta, pré-pagas em baixa: o que mais diz a Anatel?

Linhas pós-pagas em alta, pré-pagas em baixa: o que mais diz a Anatel?

Linhas pós-pagas seguem tendência de crescimento no país; veja o que mais diz a pesquisa da Anatel sobre as operadoras de telefonia celular

As linhas móveis pós-pagas seguem uma tendência de crescimento no país. Segundo a Anatel, elas passaram a ser 44,89% do mercado. Ou seja, um aumento de 6 pontos percentuais de participação em 12 meses. Em outras palavras, foram 11,37 milhões de novas unidades. Naturalmente, as linhas pré-pagas reduziram sua fatia no mercado, com redução de 7,07 milhões de linhas.

Outro dado curioso é que as pequenas prestadoras de serviço ganharam espaço frente às grandes. Elas cresceram 11,59% em 12 meses ou 610,85 mil novas linhas. Por sua vez, os grandes grupos da telefonia móvel, que eram 97,42% do mercado (222,75 milhões de linhas em operação), tiveram redução da base de assinantes nos últimos 12 meses. A Claro foi a operadora que mais perdeu assinantes, 2,61 milhões.

Do total de assinantes das pequenas, 58% pertencem à Nextel (3,44 milhões). Ela apresentou crescimento de 15,71% em 12 meses (+467,43 mil assinantes). A Datora totalizou 429,19 mil assinantes em abril de 2019 com um crescimento de 84,38% (+196,41 mil assinantes). Por último, a Porto Seguro apresentou uma queda de 45,04% (-286,08 mil) fechando o mês de abril com 349,06 mil assinantes.

Segundo a Anatel, a Vivo foi a maior operadora móvel do Brasil em abril de 2019. A operadora acumulou 73,58 milhões de unidades no período. Em segundo lugar está a Claro, com 56,37 milhões de linhas, seguida da TIM, com 55,20 milhões, e da Oi com 37,58 milhões.

Linhas pós-pagas e pré-pagas caem no total

O número de celulares ativos caiu 3% em abril, na comparação a igual mês do ano passado. O montante de linhas pós-pagas e pré-pagas ativas chegou a 228,63 milhões.

As operadoras de tefonia celular estão entre as empresas com mais reclamações nos órgãos de defesa do consumidor. A Anatel recebeu em 2018 ao todo 1,3 milhão de reclamações nos canais de atendimento da agência. No entanto, o número representa uma queda de 15% em relação ao ano anterior. A PROTESTE auxilia o consumidor a reivindicar seus direitos junto às operadoras.

E você, está satisfeito com a sua operadora?