Internet security: qual serviço escolher?

Internet security: qual serviço escolher?

Programas, conhecidos como antivírus, oferecem proteção contra ameaças virtuais, como vírus, phishing e ransomware

A tecnologia facilita diversos aspectos da vida, basta pensar nas compras on-line ou nas transações bancárias por aplicativo, que são práticas e rápidas. Porém, quanto mais tempo você passa na rede, mais se expõe à ação de golpistas. Por isso, é importante investir numa solução de internet security.

Serviços desse tipo atuam contra vírus, spywares e outras ameaças. Assim, eles ajudam a navegar pelos ambientes digitais de maneira mais segura.

Mas qual serviço escolher? Para facilitar a decisão, a PROTESTE realizou um teste comparativo com as principais marcas do mercado, incluindo opções pagas e gratuitas. 

Acompanhe o post para saber os detalhes, e aproveite para conhecer quais são os principais golpes virtuais no Brasil.

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Principais programas mal-intencionados

A internet é um terreno recheado de armadilhas. Um movimento em falso e, pronto, você caiu na isca.

Existem programas maliciosos capazes de corromper arquivos, roubar dados pessoais e até “sequestrar” o sistema do computador. É prejuízo na certa! Conheça algumas das ameaças mais comuns:

Malware

Esse é o termo genérico para qualquer software malicioso, como vírus, cavalo de troia e ramsomware. Programas do gênero se infiltram de modo ilícito na máquina. A partir daí, causam uma série de danos, que podem ir da alteração de arquivos até o roubo de informações.

Vírus de computador

Um vírus infecta o equipamento tal como um parasita infecta organismos vivos. A intenção do malware é se multiplicar, inclusive alastrando-se por outros dispositivos conectados à mesma rede. Esse problema torna o computador mais lento e vulnerável a falhas.

Ransomware

Esse ataque também é conhecido como sequestro virtual. Basicamente, um código escuso usa criptografia para bloquear o conteúdo do sistema. Então, os criminosos entram em contato com a vítima para combinar o resgate desses dados. Eles exigem pagamento, geralmente em criptomoeda, para restabelecer o acesso.

Cavalo de Troia

Tal como na lenda grega, o trojan se disfarça de algo bonito e útil. Dessa forma, o usuário acaba instalando o software, pois acredita que se trata de uma ferramenta inofensiva. Só que essa é a porta de entrada para hackers assumirem o controle da máquina.

Phishing

Trata-se da “pescaria” de informações. Os golpistas se fazem passar por um site de e-commerce fraudulento, telemarketing ou qualquer outro serviço que seria legítimo. No entanto, o objetivo é coletar dados sensíveis do consumidor, como CPF e número da conta bancária. Esse material será usado, mais tarde, para a prática de novos crimes.

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Golpes virtuais no Brasil

Faz quase uma década que os crimes virtuais se tornaram corriqueiros no noticiário do país. Em 2012, foi promulgada a Lei Nº 12.737, que tipifica delitos informáticos como a invasão de dispositivo alheio e a interrupção de serviço eletrônico. Na época, ela ganhou o apelido de Lei Carolina Dieckmann, atriz que teve fotos íntimas vazadas de um computador pessoal.

De lá para cá, cresceu o número de delegacias especializadas em crimes cibernéticos. Pelo menos 17 estados brasileiros têm locais onde a população pode denunciar esse tipo de ataque. A lista completa está no site da organização SaferNet Brasil, que promove e defende os Direitos Humanos na rede.

Outro passo para coibir a ação dos golpistas foi a Lei Nº 14.155, de maio de 2021. O texto altera o Código Penal, estabelecendo penas mais duras para fraude eletrônica, estelionato e outros delitos cometidos pela internet.

Bem, a esta altura você deve estar se perguntando a razão para tamanha preocupação com tais crimes. Isso acontece porque o Brasil é campeão em golpes virtuais.

Phishing e ransomware cresceram na pandemia

Levantamento divulgado em 2020 pela Kaspersky, companhia de internet security, aponta que 19,9% dos internautas brasileiros acessaram um link de phishing pelo menos uma vez. Isso põe o país no topo do ranking das tentativas de roubo de dados.

Golpes dessa categoria deram um salto entre fevereiro e março daquele ano. A empresa relaciona o fenômeno com a pandemia, quando mais pessoas passaram a comprar on-line e a se comunicar pela internet. Muitas vezes, os criminosos usam sites falsos que imitam redes importantes do varejo, como a Amazon. Já outros anunciam prêmios inexistentes ou prometem ajuda financeira para pequenos negócios.

O ransomware também cresceu. A rede de lojas Renner, os laboratórios Fleury e a alimentícia JBS são exemplos de conglomerados que foram alvos dos sequestradores de dados. Segundo reportagem do Estadão, estima-se que esses crimes rendam mais de US$ 20 bilhões aos criminosos até o fim de 2021. E empreendimentos menores também são alvo, já que costumam investir menos em segurança.

Nem mesmo o Judiciário escapa. Em maio, o sistema do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul ficou inoperante após um ataque de ransomware. No mesmo mês, o site do Superior Tribunal Federal (STF), que já havia sofrido invasão semelhante, saiu do ar por conta de um esquema DDoS. No ataque de negação de serviço, diversos computadores acessam a página ao mesmo tempo para derrubá-la.

Como se proteger dos ataques virtuais?

A dica de ouro na internet é nunca clicar em links suspeitos. Além disso, você deve contar com o apoio de serviços especializados em identificar e neutralizar ameaças. Conheça-os a seguir:

Antivírus

Esse programa de computador encontra vírus e worms, que são incômodos, mas com menor poder de destruição. É importante passar o antivírus, por exemplo, nos anexos de e-mails e nos arquivos de instalação de softwares.

Antimalware

O antimalware tem uma abrangência um pouco maior, visto que atua na detecção de softwares maliciosos em geral. Assim como o antivírus, ele pode realizar uma varredura na máquina e deixar os documentos suspeitos em quarentena.

Firewall

Esse é um hardware ou software usado para bloquear o acesso ao computador. Ele funciona como uma “parede corta-fogo”, como indica o nome em inglês, impedindo que usuários mal-intencionados invadam o sistema. O firewall também evita que a sua máquina, caso infectada, envie conteúdo suspeito para outros dispositivos.

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Internet Security

Os programas de internet security atuam contra todas as ameaças da rede – vírus, trojan etc. Junto a isso, protegem a identidade do usuário durante transações on-line e podem, inclusive, oferecer backup na nuvem. Portanto, são uma excelente alternativa para quem deseja se proteger no ambiente digital.

Qual é a diferença entre antivírus e internet security?

O conceito de Internet Security vai além da simples detecção de vírus e malwares. O programa até pode fazer isso, mas engloba outras funcionalidades.

Por exemplo, o serviço consegue bloquear mensagens de golpistas, classificando-as automaticamente como spam. Ele ainda alerta quando um site é suspeito. Desse modo, você corre menos riscos de clicar onde não deveria.

Vale lembrar que os sistemas de internet security mantém um cadastro atualizado de vírus, trojans e spywares, entre outros softwares maliciosos. Por conta disso, alguns são chamados genericamente de “antivírus” pelos usuários, ainda que funcionem contra ameaças virtuais de diversas origens.

Qual serviço de proteção escolher?

A PROTESTE conduziu um teste comparativo com as principais marcas de internet security do mercado. A amostra contou com serviços pagos e gratuitos, incluindo nomes como AVG, Avast, Bitdefender, Kaspersky, McAfee, entre outros.

As avaliações foram realizadas em dois laboratórios, seguindo uma metodologia reconhecida em diversos países do mundo. Nossa equipe observou três aspectos: proteção, facilidade de uso e utilização de recursos.

No que tange à proteção, os ensaios verificaram se cada serviço era capaz de encontrar malwares no sistema operacional. Também acessamos links potencialmente fraudulentos para ver se haveria detecção de esquemas de phishing ou ransomware.

Em seguida, foi a vez de aferir a facilidade de uso. Nesse ponto, verificamos se o produto apresentava orientações claras de instalação, se era necessário reiniciar a máquina e se a atualização da base de malware ocorria logo após a instalação. Uma vez que o programa estivesse operando, a ideia era entender a eficiência do processo de varredura e detecção de ameaças. Por fim, observamos se a desinstalação era fácil.

Para o uso dos recursos, verificou-se quanto processamento de dados o programa demandava. Esse fator é relevante porque softwares muito pesados tornam o computador lento demais, dificultando a realização de outras tarefas em paralelo à varredura. Ou seja: é preferível que a solução de internet security seja leve e ágil.

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A PROTESTE concluiu que tanto os serviços pagos quanto os gratuitos oferecem proteção razoável aos usuários. Contudo, algumas marcas se destacaram na avaliação, pois conquistaram pontuação alta na maioria dos quesitos.

Informe-se com a PROTESTE

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Aproveite e conheça outros testes comparativos! Nossa equipe avalia diversos produtos e serviços do dia a dia, incluindo celulares, pacotes de banda larga e operadoras de TV por assinatura.

No blog SeuDireito, você encontra artigos informativos sobre direitos do consumidor, escritos numa linguagem clara e objetiva. É para todo mundo ficar por dentro da legislação. Boa leitura!