Inteligência artificial é segura? Como usar a ferramenta com sabedoria

Inteligência artificial é segura? Como usar a ferramenta com sabedoria

A inteligência artificial já é uma realidade quando fazemos compras ou contratamos serviços. Mas isso é bom ou ruim? Descubra, aqui, a opinião de especialistas.

Você entra num site que vende material esportivo, pesquisa sobre modelos de tênis de corrida, clica em um deles que está com um preço dentro do seu orçamento, lê as características do produto e os comentários dos compradores. Mas, naquele momento, decide não comprar. Minutos depois, abre o seu Facebook e dá de cara com o tal tênis num anúncio da mesma loja on-line em que pesquisou. Em seguida, vai no Google fazer uma busca e lá está o calçado novamente. É mágica? É a leitura da sua mente? Você está sendo acompanhado por câmeras? Não. O nome disso é inteligência artificial (IA). E, para ser mais específico, você está sendo “vigiado” por algoritmos.

Com a entrada significativa do mercado de consumo no digital, o relacionamento entre consumidores e fornecedores passou a contar, cada vez mais, com o auxílio de soluções tecnológicas para melhorar a experiência do usuário e maximizar lucros – mas, claro, sempre buscando atender ao que está estabelecido na legislação. Novas ofertas e formas de disponibilizar os serviços são ancoradas em algoritmos, que leem gigantescas bases de dados, interpretando e reagindo a atitudes humanas para promover soluções com raciocínio lógico. Essas ferramentas conseguem mapear preferências de seus usuários, montando um repertório de informação que passou a ser utilizado de diversas maneiras.

Adriano Fonseca, especialista PROTESTE em defesa do consumidor, explica melhor: “Quando alguém pesquisa sobre um produto e, em seguida, recebe em alguma mídia digital a publicidade do mesmo produto pesquisado, a inteligência artificial é quem, na verdade, aprimorou o processo de busca e apresentou, de forma direcionada, opções de acordo com o histórico do próprio consumidor”. Daí é que vem a repetição do tal tênis pesquisado ou, por exemplo, nas plataformas de streaming, a indicação de filmes e músicas de acordo com os seus gostos. Isso acontece porque, em sua essência, a IA é uma tecnologia que permite que as máquinas aprendam com dados e realizem tarefas que, normalmente, exigiriam inteligência humana.

Na prática, isso se traduz em sistemas que podem analisar grandes volumes de dados, identificar padrões e tomar decisões autônomas. Além dos sistemas de recomendação que sugerem produtos ou conteúdos com base em preferências individuais, os usos comuns da IA no contexto do consumidor moderno incluem chatbots que oferecem suporte ao cliente e assistentes virtuais que ajudam na realização de tarefas diárias. “Essas tecnologias têm o potencial de tornar a experiência do consumidor mais eficiente, personalizada e conveniente. No entanto, junto com os benefícios da inteligência artificial, surgem desafios significativos”, alerta Adriano.

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