Startups estão revolucionando o mercado de seguros

Startups estão revolucionando o mercado de seguros

Estudo da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico aponta 79 empresas conhecidas como Insurtechs já em operação no país

Nos últimos anos, o tradicional e secular mercado de seguros vem começando a experimentar uma revolução promovida pelas novas tecnologias. Com a proposta de inovar o modelo de negócio e melhorar a experiência dos clientes, nasceram as chamadas “insurtechs”, que têm crescido cada vez mais. Tanto que a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) tem um comitê exclusivo, criado em 2017, para tratar especificamente dessas novas empresas. E segundo um levantamento da entidade, já são 79 delas operando no país

Mas o que são as insurtechs?

Se você não está muito familiarizado com o termo, vem da combinação das palavras “Insurance” (“seguro” em inglês) e “Technology” (“tecnologia”). Portanto, essas empresas nada mais são do que startups que, com o uso das novas tecnologias, visam simplificar e agilizar a contratação de um seguro. Seja para um imóvel, um carro ou mesmo um smartphone.

Panorama no Brasil e no mundo

No estudo “Evolução e desafios do ecossistema de Insurtechs”, a camara-e.net aponta a existência de 1.500 insurtechs no mundo. E nesse universo já foi gerado um total de investimentos da ordem de US$ 19 bilhões.

No Brasil, a camara-e.net começou a fazer o mapeamento dessas startups em junho de 2017, por meio do Programa de Cadastro de Insurtechs. Na primeira prévia, divulgada em agosto daquele mesmo ano, foram listadas 25 empresas no setor. Em dezembro do mesmo ano, o número chegou a 40. E no levantamento mais recente, feito em outubro de 2018, já eram 79 as empresas identificadas.

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São Paulo lidera o mercado

De acordo com o estudo da camara-e.net, o estado de São Paulo concentra 62,7% das insurtechs que operam no país atualmente. Seguido por Paraná (10,34%), Rio de Janeiro (8,62%) e Minas Gerais (6,90%).

Segundo Beatriz da Rocha Pinto, coordenadora do Comitê de Insurtechs, o cadastro permite entender melhor como as insurtechs funcionam. E procura saber que público atendem, que dores se propõem a solucionar, que tecnologias utilizam e em que áreas atuam.

“Mais do que apenas números, nosso objetivo era ter um panorama nacional desse segmento que cresce em todo o mundo. Ainda temos empresas cadastradas que estão sendo analisadas pela equipe. Até porque precisamos ver se elas se enquadram no conceito de insurtech. Esse número, portanto, deve sofrer alterações em breve, já que o cadastro é dinâmico”, afirmou Beatriz, em artigo publicado no site da camara-e.net.

Objetivos das empresas

Das insurtechs avaliadas, 62,07% foram criadas para potencializar negócios para as seguradoras. Já 56,90% apontaram que tinham como objetivo desburocratizar o setor. Enquanto 56,90% também visam potencializar negócios para corretores. Esses números, de acordo com a camara-e.net, derrubam a tese de que as startups entraram no mercado para substituir corretores e seguradoras.

“O que vemos aqui é que há grandes oportunidades de negócios entre as insurtechs e o mercado tradicional de seguros (seguradoras e corretoras) para a modernização do setor e melhora de experiência do consumidor”, disse Beatriz.

Clique aqui e veja a íntegra do estudo “Evolução e desafios do ecossistema de Insurtechs”.

A PROTESTE e os seguros

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