Conheça as principais tecnologias de TV

Conheça as principais tecnologias de TV

Elas agregam valor ao aparelho, mas é preciso entendê-las para fazer a escolha adequada

As propagandas de TV não deixam dúvida: a cada dia surge um modelo com recursos tecnológicos diferentes. A evolução, claro, é natural e bem-vinda. Mas o que responder quando um vendedor pergunta se o desejo é por uma TV Oled ou Qled? Se por uma com resolução 4k ou 8k? Por isso, é importante conhecer as tecnologias de TV.

Muitas vezes, o pouco conhecimento sobre essas tecnologias não permite que o consumidor faça a escolha mais adequada às suas necessidades. Pior: pode gastar dinheiro desnecessariamente. Sim, pois, quanto mais recursos tecnológicos tenham, mais caras são a TVs. Por exemplo, um modelo 8K pode chegar a R$ 99.999,00.

Consumidor precisa avaliar suas condições

Não há dúvida de que as tecnologias agregam valor ao aparelho, mas nem todas se adequam às condições de qualquer consumidor. “As TVs 4K, por exemplo, são as top de linha, pois possuem quatro vezes mais definição de imagem do que a Full HD. Mas, para funcionar corretamente, elas precisam de uma internet de alta capacidade. Também não é interessante comprar uma 4K com tela pequena, porque as diferenças de qualidade não são perceptíveis; o recomendável é que seja um aparelho de 50 polegadas, no mínimo”, orienta Thiago Porto, especialista PROTESTE. “Se comprar uma menor, o consumidor terá um produto mais caro do que uma Full HD e que não terá resultados tão superiores”, complementa.

Para que o consumidor não compre “gato por lebre”, o primeiro passo é ficar por dentro das principais tecnologias de TV oferecidas pelo mercado, cuja lista segue abaixo.

Tudo bem decifrado

  • Smart TV TVs com sistemas operacionais (WebOS, Tizen e Android TV são os mais conhecidos) que permitem acessar a internet e utilizar aplicativos como YouTube, Netflix e Globoplay.
  • Miracast – possibilita a transmissão de conteúdo do celular ou tablet para a TV.
  • 4K – refere-se à resolução e apresenta 3840 x 2160 pixels (estes são “pontinhos” que formam a imagem).
  • Full HD – quando a TV possui 1920×1080 pixels.
  • HD – aparelhos com 1280×720 pixels.
  • Local dimming – é um recurso incluído em alguns modelos de TVs LED, em especial nas que usam tecnologia de pontos quânticos (Qled da Samsung ou Triluminos da Sony). Como uma tela LCD não consegue alcançar o preto perfeito, as fabricantes implementaram um sistema que usa os LEDs traseiros, que podem ser ligados ou desligados para ajustar a iluminação de forma inteligente. Assim, quando os LEDs são desligados em uma cena com tons escuros, o preto fica mais próximo do preto real.
  • Retroiluminação – Retroiluminação ou backlight é um recurso utilizado pelas TVs de LED, QLED ou similares para iluminar os “cristais” que emitem a imagem para o usuário. Esses cristais não possuem luz própria e precisam ser iluminados para aparecerem. Existem 3 tipos:
  • – Edge-lit, que ilumina a tela toda com luzes espalhadas nas laterais da TV;
  • – Direct-lit que são alguns pontos na traseira da tela que ilumina toda a tela;
  • – Full-array que é o melhor entre todas as opções. Nesta tecnologia toda a parte de traz da tela tem pequenos pontos de luz para iluminar a tela de forma precisa.
  • Qled – O Quantum Dot Light Emitting Diodes (Qled) promete reproduzir qualquer variação de cor em todo tipo de luminosidade ou luz ambiente. Isso significa ganho no brilho e no contraste, apresentando cores mais próximas da realidade.
  • HDR – padrão de codificação de vídeo que acentua determinados detalhes da imagem gravada, principalmente brilho e intensidade das cores. Possui variações como Advanced HDR, HDR10, HLG e HDR+
  • Upscaling – Recurso que permite forçar o aumento da resolução e exibir, por exemplo, em 4K UHD imagens originalmente gravadas em Full-HD.

Quer saber mais sobre os modelos e as tecnologias de TV e avaliar a que melhor te atende? Na edição de julho tem o teste com aparelhos de 50 a 60 polegadas. Associe-se.