Conheça as diferenças entre o 5G e o Wi-Fi

Conheça as diferenças entre o 5G e o Wi-Fi

Saiba como as duas tecnologias de conexão podem ser complementares entre si e como aproveitá-las da melhor forma

Hoje em dia, os smartphones são a maneira mais popular em todo mundo para uma pessoa ficar on-line. Para que isso aconteça, há duas tecnologias de conexão: as ​​redes móveis e o Wi-Fi. Ambas estão em constante evolução e aprimoramento. E quando uma nova geração de tecnologia de rede móvel surge, muitos se apressam em apontá-la como o futuro da conectividade, ou como substituta de todo o resto. Mas a ideia de colocar o 5G contra o Wi-Fi, por exemplo, é injusta. Sabe por que? Porque nós realmente queremos e precisamos de ambos.

Veja o que diz artigo publico no site Digital Trends sobre conexões 5G e Wi-Fi:

O que é o 5G?

O 5G é o termo genérico usado para nomear a quinta geração da tecnologia da rede móvel. E engloba vários elementos diferentes. A chamada banda larga móvel depende de faixas de espectro licenciadas, que são leiloadas para o maior lance. As operadoras precisam pagar para usar essas bandas. E também para construir uma rede de estações que irão ampliar sua cobertura e beneficiar milhares de pessoas, especialmente em áreas urbanas, de uma vez só. E para recuperar este investimento, essas empresas não têm outra alternativa além de cobrar pela assinatura do serviço.

O que é o Wi-Fi?

Já o Wi-Fi depende de espectro não licenciado. Ou seja, é gratuito e qualquer um pode usar. Mas o sinal ainda é relativamente fraco. Para que ele funcione, pagamos um provedor de internet, que irá entregar conexão em nossa porta. E depois usamos um roteador para encher nossa casa com sinal de Wi-Fi. As duas frequências que o Wi-Fi usa são a 2.4Ghz e a 5Ghz. A primeira delas tem uma velocidade máxima potencial menor, mas penetra melhor. Por isso, tem um alcance maior que a segunda. Se você mora numa área densamente povoada, usar a mesma banda de frequência dos seus vizinhos pode ser um problema.

E, atenção: a frequência 5 Ghz do Wi-Fi não tem absolutamente nada a ver com redes móveis 5G. São duas coisas totalmente diferentes.

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Diferentes tipos de uso

Em nosso dia a dia, é normal dependermos do Wi-Fi em casa ou no escritório. Ou, como virou moda, em cafeterias. Já as redes móveis são acionadas quando saímos pela porta da frente, para fora do alcance de roteadores. Nossos smartphones trocam automaticamente o tipo de conexão. E não precisamos pensar nisso, porque o importante é simplesmente ter uma boa conexão em todos os momentos.

Esse cenário continuará a ser o caso da grande maioria das pessoas. Mesmo com a chegada do 5G. A diferença é que tanto as redes móveis quanto o Wi-Fi vão se tornar cada vez mais rápidos.

O que a conexão 5G promete?

Velocidades de download entre 1 Gbps e 10 Gbps e velocidade de upload – ou latência – de apenas 1 milissegundo. Esse tipo de promessa deixou a maioria das pessoas animadas com o 5G. No entanto, no mundo real, ainda não se chega nem perto das velocidades máximas teóricas. A velocidade real da sua conexão 5G dependerá de muitos fatores. Entre eles estão: sua localização; a rede à qual você se conectou; quantas pessoas estão se conectando e o dispositivo que você está usando.

O grande objetivo é atingir uma velocidade mínima de download de 50Mbps e latência de 10ms. E isso já representaria uma grande melhoria em relação às velocidades médias atuais. No entanto, assim como com o 4G LTE, a cobertura 5G vai se expandir lentamente. E ele irá funcionar lado a lado não apenas com o Wi-Fi, mas também com as gerações anteriores de rede móvel. Ou seja, o 4G LTE continuará a ser oferecido como um substituto. E seguirá evoluindo e ficando mais rápido.

O que promete a conexão via Wi-Fi 6?

O artigo do Digital Trends aponta uma certa confusão do Wi-Fi em termos de convenções de nomenclatura para padrões. Inicialmente, a tecnologia começou como 802.11b, depois passou para 802.11a, 802.11g, 802.11n e 802.11ac. Recentemente, no entanto, a Wi-Fi Alliance aceitou a necessidade de algo menos complicado. E o próximo padrão, que seria o 802.11, será chamado de Wi-Fi 6. A convenção de nomenclatura mais simples, inclusive, está sendo adaptada ao 802.11ac, que se tornará o Wi-Fi 5. E assim por diante.

O novo padrão Wi-Fi 6 deve oferecer velocidades pelo menos quatro vezes maiores do que o Wi-Fi 5. Além disso, trará melhorias em eficiência e capacidade projetadas para lidar com o crescente número de dispositivos na casa média que se conectam à Internet. Assim como o 5G, o Wi-Fi 6 complementará, e não substituirá, os padrões Wi-Fi existentes.

Como aproveitar as duas tecnologias?

De acordo com o artigo do Digital Trends, há duas partes cruciais do quebra-cabeças. E elas precisam ser implementadas antes que possamos aproveitar as velocidades mais rápidas e o desempenho superior que o 5G e o Wi-Fi 6 têm a oferecer. As operadoras e provedores de internet precisam construir redes com hardware capazes de suportar essas novas tecnologias e velocidades. E nós, consumidores, vamos precisar comprar hardwares capazes de aproveitá-las.

Nossos atuais smartphones, laptops e outros dispositivos não possuem as antenas e chips necessários. Mas os primeiros dispositivos capazes de suportar 5G e Wi-Fi 6 já estão sendo lançados e se multiplicarão ainda este ano.

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