ChatGPT tem limites: descubra o que a IA ainda não consegue fazer

ChatGPT tem limites: descubra o que a IA ainda não consegue fazer

Mesmo com funções avançadas, o chatbot da OpenAI não acessa a internet em tempo real

Apesar de suas múltiplas funcionalidades, o ChatGPT ainda apresenta limitações importantes que você deve considerar ao utilizá-lo. A principal delas é a impossibilidade de acessar informações em tempo real na internet – a menos que você utilize ferramentas específicas, como a função de navegação disponível no plano pago.

A OpenAI impôs essa restrição de propósito, principalmente por razões de privacidade e segurança. Permitir o acesso irrestrito à web poderia levar o chatbot a repassar dados incorretos, desatualizados ou até prejudiciais, comprometendo a confiabilidade do sistema.

Para usuários do plano ChatGPT Plus, que usam o modelo GPT-4, existe a opção chamada “modo com navegador” (ou “navegação”). Com essa funcionalidade, o ChatGPT pode buscar informações diretamente da internet durante a conversa, o que aproxima sua experiência de um sistema atualizado em tempo real.

Limites éticos e operacionais

Outro ponto importante: o ChatGPT não pode oferecer diagnósticos médicos ou jurídicos. Embora ele consiga explicar termos e oferecer informações básicas, suas respostas não substituem a orientação de um profissional qualificado. Consultas com médicos, advogados ou especialistas continuam sendo essenciais nesses casos.

Além disso, o chatbot não executa ações no mundo real. Ele não faz ligações, não envia e-mails automáticos e não realiza operações bancárias. Essas tarefas exigem assistentes virtuais integrados a dispositivos físicos, como a Alexa ou o Google Assistente.

Saber essas limitações ajuda você a usar o ChatGPT com mais consciência. Ele é uma ferramenta poderosa para gerar ideias, esclarecer dúvidas e criar conteúdos – mas ainda não substitui a internet em tempo real nem interage com o mundo físico.

Quer saber mais sobre o assunto? Leia a matéria completa da Proteste. 

Já reparou?

A PROTESTE é a maior associação de defesa do consumidor da América Latina e, como parte de seu propósito, está sempre atenta às necessidades do mercado brasileiro. Recentemente, lançamos a campanha Já Reparou?, que visa garantir aos consumidores o Direito de Reparo de seus produtos eletrônicos de forma acessível. A iniciativa busca combater práticas de alguns fabricantes que limitam o reparo de aparelhos ao bloquear o uso de componentes que não sejam originais ou instalados por oficinas credenciadas.

Você pode participar dessa ação e colaborar com essa conquista – acesse o site jareparou.com.br, assine e garanta esse direito. Essa vitória, entre outras coisas, amplia a aquisição de peças e manuais, reduzindo o custo de consertos para o consumidor e incentivando a sustentabilidade.